sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lídia Maria de Melo fala sobre o navio Raul Soares, censura e ditadura em entrevista à ECA/USP


Este vídeo faz parte do projeto de videoentrevistas sobre censura desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Censura (NPCC) da Escola de  Comunicações e Artes da USP (ECA/USP), coordenado pela profa. dra. Maria Cristina Castilho Costa.
(http://npcc.vitis.uspnet.usp.br/?q=videoentrevista).






Entrevistada: Lidia Maria de Melo
Profissão: jornalista, escritora e professora universitária
Data: 18/06/2011
Categoria: Ciência e tecnologia
Palavras-chave: Censura, Ditadura Militar, Comunismo, Sindicato, Repressão, NPCC, ECA, USP, Santos
Licença padrão do YouTube.
Dei esta entrevista a uma equipe coordenada pelo roteirista e professor Me. Cesar Bargo Perez, doutorando na ECA/USP.
O poema que declamo no início da Parte 1 é  Filho de Um Estupro e está publicado em meu livro Raul Soares, Um Navio Tatuado em Nós. 
O nome de meu pai é Iradil Santos Mello.
A equipe do NPCC está fazendo um trabalho muito importante ao preservar a memória de uma geração brasileira.
Os demais vídeos podem ser vistos no Youtube ou no site do NPCC.

domingo, 18 de setembro de 2011

Com que autoridade estão mudando os ditados populares? Por que agora se "vaia" Roma?

Não há novidade em se dizer que a língua é dinâmica e passa, ao longo dos tempos, por um processo de alteração, tanto na forma das palavras, quanto nos sentidos. De tempos em tempos, muitos vocábulos surgem e outros morrem. Essas mudanças ocorrem sempre a partir de uma necessidade dos falantes do idioma.
Primeiro, as alterações costumam se dar no plano oral. Depois, no escrito. E normalmente ficam registradas em documentos, na imprensa, na literatura... Só a partir de uma ocorrência acentuada é que linguistas e dicionaristas procedem ao registro oficial nas gramáticas, nos estudos linguísticos e nos dicionários.
Desde que a internet tornou-se ambiente comum aos povos, passaram a circular entre os usuários informações nem sempre fundamentadas ou assinadas por alguém idôneo. Mesmo assim, são aceitas como corretas pela maioria que não questiona a procedência delas.
No rol de exemplos estão textos falsos, atribuídos a pessoas respeitadas em seu campo de atuação, como jornalistas, escritores, poetas, professores de português, políticos.

Em espanhol, em francês e italiano, quem tem boca vai a Roma. Por que não em português?

Já há algum tempo, chama a atenção uma lista de ditados populares que, supostamente, teriam sido concebidos há séculos com estrutura diferente da que utilizamos agora. Com "agora", quero dizer há mais de 100 anos. Faço esse cálculo porque meus avós, se vivos fossem, teriam ultrapassado um século de existência. Meus pais aprenderam com eles ditados que hoje ainda ouço. Se alguém decide atualmente que eles surgiram com outro sentido, essa correção deve remontar a um período superior a um cento de anos.
Entre os ditados, está o mais que conhecido "Quem tem boca vai a Roma".
Em agosto do ano passado, na revista Língua Portuguesa, o professor e escritor Sírio Possenti, do Departamento de Linguística da Unicamp e autor do livro Os Humores da Língua - Análises Linguísticas de Piadas, comentou sobre esse modismo de se alterar certas expressões, com o argumento de que elas não fazem sentido.
Além de outros exemplos, ele citou "Quem tem boca vai a Roma", que a lista da internet corrige para "Quem tem boca vaia Roma".
"Boca", como explicou o professor, é uma metonímia para "perguntar", "sabe falar" etc. Ele lembrou também que o mesmo ditado tem correspondente em outras línguas. Em francês, Qui langue a, à Rome vá (numa tradição livre, Quem tem língua, vai a Roma); em espanhol, Preguntando se va a Roma (Perguntando se vai a Roma); e, em italiano, Chi língua há, a Roma va (Quem tem língua, vai a Roma).
Ou seja, nesses idiomas de origem latina, como o português, o ditado quer dizer exatamente o que o nosso expressa: "Quem tem boca vai a Roma" (Quem tem boca pergunta e chega ao lugar procurado). Por que somente no Brasil a cidade que foi sede de um império seria vaiada?
Na tal lista que circula na internet, consta também a expressão "bicho-carpinteiro" como errada e corrigida para "bicho no corpo inteiro". Basta uma consulta aos dicionários, como o de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (Aurélio Século XXI), para ver a expressão "bicho-carpinteiro" registrada com o sentido relacionado "a quem não consegue ficar quieto, não para em lugar nenhum".
Utilizada há séculos no arquipélago de Açores, a expressão é mencionada também pelo frei português Francisco Rei de Abreu Mata Zeferino em seu livro Anatômico Jocoso, de 1755, no capítulo 1, nas páginas 155 e 204. Ou seja, há 256 anos.

Alterar o dito popular equivale a trocar "risco de vida" por "risco de morte". Modismo sem fundamento. 

 Essa ânsia de correção, sem base científica, é semelhante à que envolve a expressão idiomática "risco de vida", há séculos consagrada pelo uso, no português, no francês (risque de vie), no espanhol (riesgo de vida), no inglês (risk of life), mas que, agora, alguém no Brasil cismou de mudar para "risco de morte".
Escritores renomados da língua portuguesa registraram-na em suas obras: Aluísio de Azevedo, em O Cortiço ("Delporto e Pompeo foram varridos pela febre amarela e três outros italianos estiveram em risco de vida"); José de Alencar, em O Guarani ( "Não há dúvida, disse D. Antônio de Mariz, na sua cega dedicação por Cecília quis fazer-lhe a vontade com risco de vida"); Machado de Assis, em Quincas Borba ("Salvar uma criança com o risco da própria vida..."). As leis brasileiras falam em "gratificação por risco de vida", assim como o Código de Ética Médico menciona "iminente risco de vida". Isso não quer dizer que a expressão "risco de morte" não possa ser usada. O que causa estranheza é empregá-la no lugar de "risco de vida", como se essa estivesse errada.
O uso de "risco de morte" é registrado também em nossa literatura, mas a expressão está sempre acompanhada de um adjetivo. Exemplos: risco de morte súbita, risco de morte por afogamento, risco de morte por parada cardíaca, como cita o professor Cláudio Moreno no blog Sua Língua.
Então, não se poderia usar a expressão "ao pé da letra" Afinal, letra não tem pé!

Volto a repetir, como a língua é dinâmica, alterações podem ocorrer nas expressões, nas palavras. Mas só as aceito de bom grado se surgirem espontaneamente entre a população. 
No caso dos ditados populares e de "risco de vida", as mudanças têm sido impostas pela imprensa e por usuários da internet que não questionam as mensagens que recebem por e-mails.
Se alguém trouxer a público documentos que comprovem que os ditos populares incluídos na listagem surgiram de forma diferente há séculos e séculos, então darei minha mão à palmatória. Opa, essa expressão quer dizer que me renderei aos argumentos. Quando foi criada, fazia referência ao castigo aplicado nas escolas ou nas casas, com o uso da palmatória, um instrumento que servia para castigar uma pessoa, aplicando-lhe golpes na palma da mão. Como a palmatória foi abolida, pode ser que alguém queira encontrar uma outra explicação para ela.
Vale lembrar que as expressões idiomáticas não têm sentido literal. A maioria está impregnada de sentidos expressos por figuras de linguagem ou de pensamento, ou faz referência a uma realidade que já se modificou. Retratam a cultura do povo que as criou.
Uma mesma palavra ou expressão pode assumir conotação diferente, dependendo do contexto. Se assim não fosse, jamais poderíamos dizer, por exemplo, "ao pé da letra". Afinal, letra não tem pé!

 Verificar a autenticidade é ato necessário.

A tal lista alterando os ditados populares foi atribuída ao professor Pasquale Cipro Neto. Indignado, ele negou a autoria em artigo publicado na Folha de S. Paulo de 13 de maio de 2010.  Clique no link do jornal e leia..
Ah, aqui também cabe um alerta: antes de disseminar tudo o que aparece em mensagem enviada por e-mail, postada em redes sociais, ou acreditar no que está escrito, é preciso verificar a autenticidade.
Durante a campanha eleitoral à Presidência da República, um e-mail denegria a imagem da então candidata Dilma Rousseff, atribuindo-lhe ações das quais ela jamais participou. Aquelas afirmações não tinham fundamento, eram mentirosas, mas muita gente acreditou.
Por isso e muito mais, é preciso confirmar a procedência das informações que circulam na internet (ou fora dela).

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ataques de 11 de setembro de 2001. Onde eu estava e o que fazia. Jamais vou me esquecer

Coluna que eu assinava em
A Tribuna. Clique nela para ampliar

Nunca me esquecerei do que eu fazia em 11 de setembro de 2001.
Já escrevi sobre isso em 2006, no meu antigo blog, e em 2009, neste atual. Mas sempre me emociono, como se fosse a primeira vez.
Naquele dia, assim que acordei, telefonei para o jornal A Tribuna. Precisava avisar que eu não iria trabalhar, porque não me sentia bem.
Em seguida, procurei notícias sobre o assassinato ocorrido na noite anterior. O do prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, mais conhecido como Toninho do PT.
Pedi a meu sobrinho de  2 anos e 11 meses para me deixar sintonizar a televisão na Band News. Ele brincava na sala e assistia a uma programação infantil em um canal a cabo.
Mudei e o senador Eduardo Suplicy dava entrevista sobre a morte do prefeito. Assim que ele acabou de falar, entraram imagens de Nova Iorque ao vivo. A primeira torre do World Trade Center havia acabado de ser atingida por um avião. O que se supunha era que tinha sido um acidente. Imediatamente, mudei para a TV Globo. Mania de jornalista. Queria ver se a programação normal havia sido interrompida. Afinal, a notícia era trágica.
Não deu outra. Visivelmente nervoso e espantado, Carlos Nascimento já narrava o que estava acontecendo nos Estados Unidos.

Seattle Post, 12 de setembro de 2001
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 A primeira coisa que me passou pela cabeça foi telefonar para minha irmã, na assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação.
Enquanto digitava os números, Carlos Nascimento disse, sem muita convicção, que um segundo avião parecia ter batido no outro prédio do World Trade Center.
Duvidei da informação. ''Ele bebeu'', eu disse.
Nem bem acabei de falar, apareceram imagens do segundo avião surgindo de trás da segunda torre, fazendo uma curva e entrando com tudo no prédio. Não restavam mais dúvidas: aquilo não era acidente, mas um atentado sem precedentes na história do planeta.
Quando consegui falar com minha irmã, ela ligou a televisão na sala da assessoria de imprensa e comentou: ''Quem será que fez isso?!''
Voltei a telefonar para o jornal A Tribuna e o contínuo que atendeu me disse: ''Agora vai estourar a terceira guerra mundial''.


                                       Passei o dia diante da TV. 
Eu queria acompanhar tudo.

Uma das imagens que mais me impressionaram foi a de um homem agitando a camisa branca em um dos últimos andares da Torre Norte em chamas. Decerto, o nome dele consta na relação de mortos. Ele não teria como sair vivo dali.
Os equipamentos do Corpo de Bombeiros não seriam suficientes para atingir aquela altura. O calor em torno dos prédios não permitiria a aproximação de helicópteros. Pensava nisso tudo por me lembrar de incêndios como o do Edifício Andraus e o do Joelma, em São Paulo.
Uma semana depois, no dia 18 de setembro de 2001, mencionei na coluna Campus, que eu assinava em A Tribuna (ver imagem acima), a cena do rapaz sacudindo a camisa branca.
''Quando vocês forem construir suas torres, lembrem-se de nos consultar''.
Relacionei com Inferno na Torre, filme que narra o incêndio em um edifício de 138 andares no dia da inauguração. O prédio fictício, chamado de Torre de Vidro, era mais alto que as torre gêmeas de Nova Iorque.
Em uma das cenas finais, o bombeiro Michael O'Hallorhan, interpretado por Steve McQueen, chama a atenção do arquiteto Doug Roberts, vivido por Paul Newman: ''Quando vocês forem construir suas torres, lembrem-se de nos consultar''. O alerta feito em 1974 pelo personagem tem sentido ainda hoje porque a escada Magirus dos bombeiros só alcança cerca de 30 metros de altura. Mesmo assim, os edifícios estão cada vez mais altos.
The Telegraph, 11 de setembro de 2006
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Os atentados às torres gêmeas também me trouxeram à mente a música Nostradamus, de Eduardo Dusek. Principalmente os trechos em que ele canta: "Alguns edifícios explodiam/ pessoas corriam (...) De repente,/ na minha frente/ a esquadria de alumínio caiu/ junto com o vidro fumê,/ o que fazer?/ tudo ruiu,/ começou tudo a carcomer,/ gritei,/ ninguém ouviu (...)/ O dia virou noite/ o sol foi pro além (...)".
As lembranças dos ataques às torres são mais chocantes porque acompanhamos ao vivo pela TV. Mas não suavizam o que aconteceu no prédio do Pentágono, onde morreram 189 pessoas, nem  a história do voo 93, que foi impedido pelos passageiros de atingir a Casa Branca ou o Capitólio e caiu em um campo da Filadélfia, matando todos que estavam a bordo. Também não nos fazem esquecer das vítimas de outros atos bárbaros que aconteceram depois, como as explosões em trens de Madri (11 de amrço de 2004) e no metrô e em um ônibus em Londres (7 de julho de 2005) e as próprias guerras contra o Afeganistão e o Iraque.
Hoje, diante de tantos interesses e insanidades que movem o mundo, rezar pela paz entre os homens e nos apegar à fé, à solidariedade, ao amor, à esperança podem parecer atitudes tolas. Mas o que nos resta a não ser essas ações e esses sentimentos tidos como abstratos e que nesses momentos são tão acolhedores?
None of us will ever forget that day
(Nenhum de nós jamais se esquecerá daquele dia)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Na Tarrafa Literária, Fernando Morais conta casos de ACM; Isabel Lustosa fala de Lampião

Lídia Maria de Melo (texto, fotos e vídeos)
João Gabriel (à esq), Isabel Lustosa e Fernando Morais
Clique na imagem para ampliar
A plateia foi ao Teatro Guarany na tarde do sábado, 27 de agosto, para ver e ouvir Fernando Morais.
Autor de livros consagrados, como A Ilha, Chatô, Olga, Corações Sujos e o mais recente, Os Últimos Soldados da Guerra Fria, o jornalista-escritor encantou o público. Como sempre!

Durante o debate A Vida dos Outros _ Biografia, na 3ª Tarrafa Literária - Encontro Internacional de Escritores de Santos, promovida pela Realejo Livros & Edições, Fernando Morais contou histórias sobre seus personagens e seus métodos de pesquisas. Arrancou risadas quando lembrou casos de Antônio Carlos Magalhães e o roubo de seu computador com entrevistas de José Dirceu.
                                 Clique: Fernando Morais fala sobre ACM e Brizola
 
A outra convidada, Isabel Lustosa, não deixou por menos.
Historiadora e doutora em Ciências Políticas pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), Isabel  envolveu a plateia com sua voz firme e cativante, enquanto falava sobre seu novo livro, Lampião – Violência e Esperteza.

Discorreu sobre sua sistemática de pesquisa e desmentiu inverdades a respeito de Lampião. Ela esclareceu que o cangaceiro ganhou fama de Robin Hood devido à onda cultural dos anos 50 e 60, na esteira do Cinema Novo.

De fato, como acrescentou, o rei do cangaço e seu bando eram cruéis e violentos. Chegavam às cidades provocando arruaças e cometendo crimes bárbaros. Castravam homens, violentavam mulheres. "Lampião não difere em nada de um bom mafioso".

                                         Clique:  Isabel Lustosa fala sobre Lampião

Sobre o processo de escrita de uma biografia, Isabel Lustosa disse ainda que, embora o pesquisador fique envolvido e até obcecado pelo personagem em estudo, é preciso jamais perder o distanciamento, a isenção.

Ela lembrou que alguns colegas seus se apaixonam tanto pelo pesquisado que ficam tentando encontrar o lado bom do personagem, quando muitas vezes não há.

Autora de uma biografia de Dom Pedro I, Isabel disse que seguiu a ordem cronológica para redigir seu livro sobre o ex-imperador do Brasil. "Figura fascinante, um personagem contraditório", classificou, lembrando que Dom Pedro foi capaz de bater na mulher, dona Leopoldina, mas era amoroso com a amante, Maria Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos.

Os dois escritores deixaram 
um gosto de quero mais 
na boca da plateia

Fernando Morais contou que o ex-todo-poderoso-baiano, ex-senador e ex-governador Antônio Carlos Magalhães gravava todos os telefonemas que recebia desde que chegou a Brasília. As transcrições das gravações foram entregues pelo próprio ACM a Fernando Morais.

Sobre a biografia do falecido político, Morais disse que não tem pressa de escrever. "Essa ninguém tira de mim. Gravei centenas de horas com ele. Digitalizei o célebre arquivo dele. Ele me deu".

                                       Clique: Fernando Morais fala de ACM e seu advogado
 
Na primeira edição de Chatô, Morais incluiu que o então general Ernesto Geisel, ex-presidente militar do Brasil, tinha sido sócio de Assis Chateaubriand e do banqueiro carioca Don Ernani em uma empresa de petróleo na Paraíba, em 1930.

Geisel reclamou a um jornalista amigo de Morais: "Esse sujeito cometeu um equívoco".
Quando foi informado, Morais viajou até a junta comercial paraibana e constatou: a informação que lhe fora passada pelo próprio Don Ernani não era verdadeira. "Mudei o livro na segunda edição. Depois, mandei um exemplar para Geisel, com um cartão e um pedido de desculpas".

"Sempre me interesso 
pelas misérias e grandezas 
de meus personagens. 
Sobretudo as misérias". (Fernando Morais)

         Clique: Morais fala sobre assalto e dados de Zé Dirceu
Processado pelo deputado federal e agropecuarista Ronaldo Caiado e condenado pela Justiça de Goiás a lhe pagar R$ 500 mil, Morais disse que existe uma contradição entre o artigo da Constituição que garante a liberdade de imprensa e o que estabelece que o direito de imagem é do proprietário dela e de seus herdeiros.
“Se a pessoa é uma figura pública, não há por que ter restrições, obviamente mantendo a veracidade das investigações. A sociedade tem o direito de se informar sobre as pessoas públicas”, enfatizou.
                                                        Clique na imagem para ampliar
A Tarrafa Literária foi realizada no Teatro Guarany, em Santos
 A mediação do encontro, que durou uma hora e meia, ficou a cargo do jornalista João Gabriel de Lima, redator-chefe da Revista Bravo. Gabriel foi simpático e competente. Não falou nem menos, nem mais do que deveria. Foi exato.
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Leia sobre a 1ª Tarrafa Literária, de 2009, clicando aqui.
E ainda mais informações aqui.