Hoje, completam-se 50 anos do lançamento do jornal Cidade de
Santos, da empresa Folha da Manhã ou Grupo Folhas. O diário circulou por 20
anos, de 1.º de julho de 1967 a 15 de setembro de 1987.
Quando o Cidade surgiu em Santos, eu ainda era criança. Quando cresci e me formei em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, depois de ter também feito Letras, foi lá na Redação do Cidade de Santos que iniciei minha carreira de jornalista, em 2 de janeiro de 1986.
Quando o Cidade surgiu em Santos, eu ainda era criança. Quando cresci e me formei em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, depois de ter também feito Letras, foi lá na Redação do Cidade de Santos que iniciei minha carreira de jornalista, em 2 de janeiro de 1986.
Quem estava no comando era o editor-chefe Gabriel Tranjan. Por um
ano e nove meses, atuei como repórter e copidesque. Depois o jornal encerrou as
atividades e eu fui trabalhar no jornal concorrente, A Tribuna, com passagem
concomitante de cinco anos pela revista Nova Escola, da Fundação Victor Civita,
do Grupo Abril. Por 23 anos, de 1988 a 2011, em A Tribuna, exerci as funções de
repórter, subeditora e editora.
No ano passado, orientei o TCC (trabalho de conclusão de
curso) de uma aluna do curso de Jornalismo sobre a história do Cidade de
Santos.
Em 15 de setembro de 2007, em meu antigo blog, escrevi um texto,
ilustrado por fotos, relatando um pouco das minhas lembranças sobre esse
jornal que não sai da memória dos santistas. Reproduzo abaixo, porque
todas as informações continuam valendo.
Hoje (15/9/2007), faz 20 anos que o Cidade de Santos parou de
circular. A imagem acima reproduz a primeira página da última edição em 15 de
setembro de 1987. À esquerda, foi publicado um comunicado dirigido aos leitores
sobre o encerramento das atividades. O editor-chefe era José Alberto
Moraes Alves Blandy.
Fundado pelo Grupo Folhas em 1967, quando eu ainda era criança, o
Cidade de Santos foi o jornal em que iniciei minha carreira como jornalista.
Comecei a trabalhar na redação situada na Rua do Comércio, 32, esquina com a XV
de Novembro, no Centro, em 2 de janeiro de 1986. O editor-chefe era Gabriel
Tranjan, um excelente profissional. Fiquei até o fatídico 15 de setembro de
1987, quando a edição circulou com 14 páginas, divididas em dois cadernos. Na
última, o título era bastante sugestivo: ''Esta cidade está abandonada. É o
fim''.
Guardo comigo quase todas as matérias que produzi no Cidade de
Santos. A da reclamação contra um laticínio foi a primeira, feita em 2 de
janeiro de 1986, com o repórter-fotográfico Adalberto Marques, e publicada no
dia seguinte.
No dia 3 de janeiro de 1986, fiz uma matéria na Sabesp sobre falta
de água. O superintendente era o Maurílio Mariano, irmão do ex-prefeito de
Guarujá, Maurici Mariano. Foi a manchete do jornal do dia 4 de janeiro de 1986.
A foto era do repórter-fotográfico Ademir Barbosa, falecido há cerca de dois
anos.
Em fevereiro de 1986, elaborei o caderno de Carnaval.
Tenho também um álbum que o jornal lançou em maio de 1968, para
que a garotada colasse figurinhas de personalidades santistas, que eram
publicadas em suas páginas.
Quando o jornal fechou, a regional santista do Sindicato dos
Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo emitiu nota de repúdio, que
foi distribuída à população.
A notícia foi publicada no Jornal da Tarde e em outros periódicos.
Entre tantas reportagens que fiz, gostei muito de ter relembrado,
em fevereiro de 1986, a circulação do último bonde em Santos 15 anos antes
(matéria especial de página inteira) e de ter entrevistado o bailarino de fama
internacional que morava na Rua Floriano Peixoto, em Santos, Décio Stuart.
Boas, ótimo acervo, me trouxe muitas lembranças, quando meu pai mandava eu buscar o cidade de santos na banca da vila mathias, eu gostava da foto colorida no topo da capa, da praia da cidade. Parabens .
ResponderExcluirObrigada, Rogério, pelo comentário.
ResponderExcluirEstou a procura de uma notícia da morte de uma mulher que se suicidou colocando fogo na casa em janeiro de 1986, era a minha avó e queria ver a notícia, eu não era nascida ainda !
ResponderExcluirSe você sabe o mês e o ano do fato, pode pesquisar em jornais da época na Hemeroteca Roldan Mendes Rosa, ao lado do Teatro Municipal de Santos, no canal 1.
ExcluirQuais os jornais ďe santos nas decadas 60 e 70?
ResponderExcluirGrinaura, obrigada por acessar o blog.
ExcluirNa década de 1960, havia alguns jornais em Santos. A Tribuna e O Diário são exemplos. Alguns jornais de São Paulo também davam bastante espaço para o noticiário de Santos, devido à grande atividade política e sindicalista. Em 1967, foi fundado o jornal Cidade de Santos, que era do Grupo Folhas e circulou até setembro de 1987. A outra sua pergunta eu respondo abaixo dela.
Será que ainda tem no acervo do ano 1978?
ResponderExcluirComo o jornal Cidade de Santos fechou em setembro de 1987, é possível consultar o acervo na Hemeroteca Roldão Mendes Rosa, ao lado do prédio do Teatro Municipal. A entrada é pelo mesmo portão. Um outro lugar em que você pode verificar é na Humanitária, na Praça José Bonifácio, esquina com a Rua Brás Cubas. Há ainda na biblioteca da Universidade Católica de Santos, mas é preciso ver o dia da semana em que é a consulta é aberta ao público em geral. Antes era às quintas-feiras. O que você procura exatamente? Grata por acessar este blog.
ExcluirBoa tarde, Lídia! Sou mestranda em história pela UFES e tenho utilizado o jornal Cidade de Santos em minha pesquisa, encontrei seu blog e gostaria de saber se você poderia me dar maiores informações sobre o jornal e em especial, alguns colunistas. Preciso muito de maiores informações sobre um colunista de esportes que assinava como "A. C. Magalhães", mas a semelhança dessa assinatura com o nome de alguns políticos brasileiros, tem tornado minha tarefa difícil, por isso, gostaria de pedir o seu auxilio para encontrar essa pessoa. Você teria alguma informação maior sobre ele, que me ajude a localiza-lo? Agradeço muito!
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